“A gente sabe da história do político, do vereador aí que criou o maior caso e que faz parte da oposição e que queria que a festa não acontecesse. Pensou muito mais no seu próprio umbigo que no povo. Então, para esse cara que quis atrapalhar uma festa dessa, uma vaia bem grande que eu quero ouvir aqui”, disse Zezé, acrescentando, sem citar o nome, que Cabral era “impensante” e que não ganharia a próxima eleição “nem para síndico”.
Ouvidos no processo, o cantor e o prefeito — que também foi acionado, mas não sofreu condenação por falta de provas — negaram as acusações. Zezé alegou ter dado opinião “sem interesse político”. O cantor ainda responde por ação, junto ao prefeito, por abuso de poder econômico. Ele não foi encontrado pelo GLOBO para comentar o assunto.
Zézé di Camargo e Luciano receberam R$ 170 mil da prefeitura pelo show. O mesmo valor foi pedido como multa pelo promotor, mas a juíza Sônia Helena Tavares de Azevedo reduziu o valor para R$ 25 mil, ou 15% do cachê, limite estabelecido pela legislação eleitoral para propaganda extemporânea. O promotor já recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).
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