O boletim da Quadra Chuvosa, que compreende os meses de abril, maio,
junho e julho, foi elaborado na Reunião de Análise e Previsão Climática
que acontece mensalmente e reúne meteorologistas de todo o Brasil. Eles
levam em consideração as condições regionais da pluviometria e globais
dos oceanos e da atmosfera.
Meteorologistas mantiveram a previsão de maior
probabilidade de chuvas abaixo da normal para
o Nordeste. (Foto: Natália Souza/G1)
probabilidade de chuvas abaixo da normal para
o Nordeste. (Foto: Natália Souza/G1)
A probabilidade de chuva acima da média para a região Leste do Nordeste
é de apenas 20%. Para chuvas dentro do esperado, estima-se a
probabilidade de 35%. Porém, as previsões não são animadoras quando se
fala na possibilidade de chover abaixo da média, 45%.
De acordo com Ariane Frassoni, representante do Centro de Previsão do
Tempo e Estudos Climáticos e Instituto Espacial de Pesquisas Espaciais
(CPTEC/INPE), esta é a estiagem mais longa do século, mas não a pior em
relação à ausência de chuvas.
"Apesar das previsões de que as chuvas continuem abaixo da média, não
se descarta episódios de chuva intensa decorrente da atuação de
distúrbios ondulatórios de leste", ressalta Ariane.
De acordo com o meteorologista da Secretaria de Estado do Meio Ambiente
e dos Recursos Hídricos de Alagoas, Emanuel Teixeira, ainda que chova,
será um fenômeno isolado. "As chuvas se concentrarão nos Litorais e Zona
da Mata, o Sertão e Agreste não devem acompanhar esse quadro", disse.
Dados preocupantes
Os dados foram recebidos com preocupação pelo meteorologista de Pernambuco, Thiago Luiz Bezerra. "A principal questão é que já encerrou o período chuvoso do sertão de pernambuco e não terá mais quantidade significativa de chuva para repor as águas das barragens. Essa previsão pessimista também deve prejudicar nosso Agreste", afirmou.
Os dados foram recebidos com preocupação pelo meteorologista de Pernambuco, Thiago Luiz Bezerra. "A principal questão é que já encerrou o período chuvoso do sertão de pernambuco e não terá mais quantidade significativa de chuva para repor as águas das barragens. Essa previsão pessimista também deve prejudicar nosso Agreste", afirmou.
De acordo com o vice-governador Thomaz Nonô, o governo está
profundamente preocupado com as previsões. "Temos feito o possível
dentro das limitações, correndo atrás dos recursos do Governo Federal,
porque se o inverno for como o que foi previsto nesse estudo, significa
que antes do fim do ano nós já teremos agonização da seca novamente",
afirmou Nonô.
http://g1.globo.com
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