A
última versão do plano de redução do custo de energia elétrica, que
deve ser anunciado em setembro, prevê um corte médio de 20% nas contas
das indústrias e de 10% nas dos consumidores domésticos.
A
medida ainda não está totalmente fechada porque o governo ainda calcula
se poderá abrir mão da receita de tributos que seriam cortados para
reduzir o custo.
A
avaliação final deve acontecer após o fechamento do projeto do
Orçamento da União, que será enviado ao Congresso no final do mês.
A presidente Dilma aposta na medida para dar novo fôlego à economia e garantir, no próximo ano, um crescimento de pelo menos 4%.
A
redução da tarifa passaria a valer em 2013 e atenderia a uma das
maiores reclamações do empresariado, que aponta um preço maior da
eletricidade brasileira em relação ao que pagam concorrentes em outros
países.
Setores de uso intensivo de energia, como o de alumínio, chegaram a cogitar reduzir de tamanho no país.
Esses
devem ser os mais beneficiados com a mudança. Segundo a Folha apurou, a
redução vai variar de acordo com a tensão elétrica, garantindo cortes
maiores para os setores de uso intensivo.
PLANO
O
plano começou a ser elaborado depois de uma reunião, no início do ano,
entre a presidente e um grupo de grandes empresários, na qual Dilma
prometeu baixar o custo da energia no país.
Além
da retirada de encargos federais que encarecem o custo de eletricidade,
a redução da tarifa deve vir por meio de negociação com as atuais
concessionárias de usinas hidrelétricas.
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