Um asteroide chegará bem perto da Terra nesta sexta-feira, dia 15 de
fevereiro, de acordo com a Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa O
corpo celeste, descoberto no ano passado, tem o tamanho aproximado de
45 metros, possui uma massa de 130 mil toneladas. O fenômeno está sendo
considerado como a maior aproximação de uma rocha nessas dimensões com o
nosso planeta. As informações são do Portal EBC.
Chamado de 2012 DA14, o asteroide passará a uma distância de 27.680
quilômetros. O DA14 ficará mais perto da Terra do que vários satélites
artificiais em órbita, a exemplo dos que são utilizados para o sistema
de posicionalmente global (GPS), distantes da Terra entre 35 e 36 mil
quilômetros. Contudo, o asteroide está quase 80 vezes mais longe da
Estação Internacional Espacial, que está cerca de 350 km da órbita da
Terra.
Será possível assistir à passagem do DA14 na sexta-feira com o auxílio
de telescópios. O horário de sua maior proximidade com a Terra está
previsto por volta das 19h40 GMT (17h40 de Brasília).
Segundo a agência espacial, desde que as inspeções no céu começaram na
década de 1990, os astrônomos nunca viram um objeto tão grande se
aproximar tanto do nosso planeta. Mas os cientistas asseguram que não há
perigo de colisão, pelo menos dessa vez. Isso porque, em 2020, a rocha
deve se aproximar novamente e ainda não é possível calcular a qual
distância.
Não é a primeira vez que o planeta recebe uma “visita” como essa. Em
1908, um corpo celeste do tamanho do asteroide 2012 DA14 explodiu na
atmosfera acima da Sibéria, devastando uma área de milhares de
quilômetros quadrados de floresta. Os pesquisadores ainda estão
estudando o “Evento de Tunguska”, como ficou conhecido esse episódio, em
busca de pistas sobre o objeto que causou o impacto.
Outro objeto de tamanho semelhante ao DA14 atingiu a Terra há 50 mil
anos. Ele foi responsável pela formação a Cratera do Meteoro, no Arizona
(EUA), que deixou uma depressão de aproximadamente um quilômetro de
diâmetro e 200 metros de profundidade.”Esse asteroide era feito de
ferro, o que tornou um projétil especialmente potente”, explica o
cientista Don Yeomans no site da Nasa. (EBC)
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