Corpo celeste de 50 metros e 130 mil toneladas passará perto do planeta em 15 de fevereiro
Serguei Barabanov, diretor do observatório de Zvenigorod, pertencente ao Instituto de Astronomia da Academia
das Ciências da Rússia, entrevistado pela jornalista Elena Kovachich,
da Voz da Rússia, esclarece que todos os anos aparecem vários asteroides
similares nas proximidades de nosso planeta: “Há muitos objetos que
podem se aproximar da Terra e mesmo colidir com ela. A queda de
asteroides de um metro na Terra é uma ocorrência bem comum. Em 2008, um
asteroide de tamanho similar caiu em nosso planeta e não aconteceu nada
extraordinário, pois ele se desintegrou. Os cientistas encontraram seus
estilhaços. Desta vez, lidamos com um asteroide um pouco maior, mas as
estimativas em relação à sua órbita e parâmetros físicos, em particular,
o diâmetro, são muito pouco exatas. Acho que não se pode dizer que ele
representa um perigo real ao aproximar-se da Terra em 2013.”
Atualmente, segundo o cientista, a atenção dos astrônomos russos está
centrada em outro objeto espacial perigoso – o asteroide Apophis. Em
2029, ele passará a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da
Terra mas, sete anos mais tarde, a distância se reduzirá a até alguns
poucos milhares de quilômetros. Contudo, isso também não representa
ameaça de catástrofe para o nosso planeta. O astrônomo Barabanov
comenta: "Uma distância perigosa para a Terra são as camadas superiores
da atmosfera. Se o asteroide passar a uma altitude mesmo um pouco maior,
digamos, a 300 ou 400 quilômetros da superfície da Terra, não vai
suceder nada preocupante."
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