Foi
aprovado ontem pelo Senado Federal, com 53 votos a favor, 05 contrários
e 03 abstenções, o projeto de lei complementar que abre a possibilidade
da criação de novos municípios no país. Agora, o projeto que devolve as
Assembleias Legislativas o poder de criar novos municípios vai para a
sanção da presidente Dilma Rousseff para entrar em vigor. Só em
Pernambuco tramita mais de 30 projetos para a criação de novas cidades.
De
acordo com o PLC, a criação de um novo município, passa primeiro por um
plebiscito com a população local e depois pela Assembleia Legislativa
Estadual. Nesse ponto foi rejeitado a proposta da Câmara Federal, que
pedia a aprovação de pelo menos 20% dos moradores da localidade
interessados em se transformar em novo município ou ser incorporado a
outro. No projeto que foi aprovado, essa exigência cai de 20% pra 10%.
Pelo texto aprovado pela Câmara, o cálculo seria feito levando-se em conta a população municipal média do país. Com isso, o número mínimo de moradores passou a ser: para a região Norte e Centro-Oeste, 5.997 pessoas; Para o Nordeste, 8.396; e para as regiões Sul e Sudeste, 11.995.
Outra exigência que passou a constar em lei refere-se à obrigatoriedade de o novo município comprovar que tem condições de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, o novo ente terá de fazer um estudo sobre a estimativa de receitas próprias, transferências e despesas com base nos últimos três exercícios, e não mais apenas levando-se em conta o ano anterior.
Pelo texto aprovado pela Câmara, o cálculo seria feito levando-se em conta a população municipal média do país. Com isso, o número mínimo de moradores passou a ser: para a região Norte e Centro-Oeste, 5.997 pessoas; Para o Nordeste, 8.396; e para as regiões Sul e Sudeste, 11.995.
Outra exigência que passou a constar em lei refere-se à obrigatoriedade de o novo município comprovar que tem condições de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, o novo ente terá de fazer um estudo sobre a estimativa de receitas próprias, transferências e despesas com base nos últimos três exercícios, e não mais apenas levando-se em conta o ano anterior.
A aprovação do PLC pelo Senado, reacendeu a chama e fortaleceu a
esperança da maioria dos moradores da Vila São Domingos (Guanumby), de
enfim ver o local desmembrado de Buíque e andando com as suas próprias
pernas. Para alguns moradores, por ser considerada a bacia leiteira e
região que concentra uma das principais rendas de Buíque, São Domingos
passa com certa facilidade no quesito alto sustentável. Outro ponto que
favorece a emancipação do segundo distrito de Buíque refere-se ao número
de habitantes. Enquanto o número mínimo exigido para o Nordeste é de
8.396 habitantes, São Domingos já conta hoje com 14 mil habitantes.
Para o empresário Sérgio Freire, dono de uma das maiores cerâmicas do
estado, instalada na própria vila e empregando cerca de 100
trabalhadores da localidade, a emancipação, além de ser um sonho muito
antigo da imensa maioria dos seus moradores, é também uma grande
oportunidade de crescimento e desenvolvimento da região. Na ótica do
empresário, tanto São Domingos quanto Buíque sairiam ganhando com o
desbravamento.
"Buíque é um município enorme e com uma área rural muito grande, e como
todo município com essas características, é muito difícil de administrar
bem. Com o desmembramento, Buíque sairia ganhando e São Domingos teria a
oportunidade de crescer e se desenvolver com mais rapidez, já que
começaríamos do zero, sem prejuízos, contando com a força e a coragem do
nosso povo, que não aguenta mais ver o tempo passar sem poder fazer
nada... e principalmente, sem enxergar possibilidade de um futuro
promissor com uma melhor qualidade de vida para a população”, acredita o
empresário, que nos próximos meses deve está inaugurando mais um
empreendimento no local: um posto de combustíveis, que certamente levará
mais renda para o local e consequentemente mais oportunidades de
emprego para os moradores.
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